O projeto de lei n° 2724/15, que abre totalmente as empresas aéreas ao capital estrangeiro e atualiza a Lei Geral do Turismo, segue para o Senado Federal após aprovação na Câmara dos Deputados. Na avaliação de representantes do mercado, a lei aumenta a conectividade aérea brasileira e melhora o ambiente de negócio para o turismo no Brasil. O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, vai trabalhar junto com representantes do trade turístico na articulação política para sensibilizar os senadores sobre a importância e urgência da aprovação do texto.
“Tenho certeza de que a abertura total das empresas aéreas ao capital estrangeiro, a modernização da Lei Geral do Turismo, a isenção de vistos para países estratégicos e outras medidas em curso vão colocar o turismo em um patamar nunca visto”, comentou o ministro. “Permitir que empresas internacionais possam voar no espaço aéreo nacional significa abrir novas rotas, reativar aeroportos e, o mais importante, gerar empregos, que é a principal vocação do setor”, acrescentou. De acordo com o texto aprovado pela Câmara, as companhias aéreas estrangeiras precisam abrir filiais em território nacional para operar voos domésticos.Conteúdo Publicitário
O Brasil tem uma população de mais de 200 milhões de habitantes e apenas quatro empresas de aviação civil dominam 99% do mercado. A título de comparação, Argentina e Colômbia, com menos de um quarto de habitantes e territórios que equivalem a um ou dois estados brasileiros, têm o dobro de companhias aéreas. A abertura ao capital estrangeiro já foi testada com sucesso em outros setores estratégicos como energia elétrica, telecomunicações, portos, aeroportos e saneamento básico.
As mudanças na Lei Geral do Turismo, por sua vez, atendem demandas históricas do setor produtivo. Elas agregam tendências do mercado e desburocratizam procedimentos para atuação dos prestadores de serviços turísticos. Fomento à pesquisa e à produção científica, incentivo às parcerias público-privadas, atenção aos serviços prestados a pessoas com deficiência e incorporação de segmentos de hospedagem fazem parte do projeto.
*Da redação do site ES Brasil com informações do Ministério do Turismo